Quando Bete (Fernanda Montenegro) se casou com Eugênio (Mauro Mendonça) ela estava grávida de outro homem. Mesmo assim, o marido aceitou ficar com ela e criar o menino como sendo seu filho. Mas quando ela foi ter a criança, veio a surpresa: seu filho nasceu morto. Bete seguiu a vida adiante sem nunca ter esquecido seu primogênito.
Ela e Eugênio construiram um império, a Metalúrgica Gouveia, especializada na produção de bicicletas e material esportivo. Também constituiram uma bela família: Saulo (Werner Schunemann) , Gerson ( Marcello Antony) e a caçula Melina (Mayana Moura). Só que a avida ainda reservaria uma chocante revelação à matriarca da família
À beira da morte, Eugênio pede o perdão da mulher e revela que seu primogênito não morreu. O empresário conta que não suportou a ideia de criar o filho dela com outro homem e deu a criança, mais uma boa quantia de dinheiro, para um casal de empregados que retornou ao seu país natal, Itália.
Tal criança se tornou um homem e se chama Totó (Tony Ramos). Camponês italiano viúvo, ele se surpreende ao saber que sua verdadeira mãe está viva e mora no Brasil. Tantas revelações não deixarão pedra sobre pedra. A vida das duas famílias, na Itália e no Brasil, da Metalúrgica Gouveia, dos amigos e até a dos vizinhos sofrerá as consequências do desenrolar desta história.
E, como existe uma herança em jogo, com dinheiro e poder envolvidos, há quem identifique aí a sua grande chance. É quando aparecem os dois grandes vilões da história, Fred (Reynaldo Gianecchini) e Clara (Mariana Ximenes), ambiciosos, amorais e dispostos a tudo para saírem da pobreza em que vivem.
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